MP vai pedir prisão preventiva e denunciar mãe de Joaquim por omissão

'Ela tinha condições de evitar', diz promotor; Polícia Civil também pede a prisão preventiva do padrasto do menino.

 

Natália deixou a cadeia no dia 11 dezembro (Foto: F.L.Piton / A Cidade)

O promotor Marcus Tulio Nicolino disse, nesta quinta-feira (26), que vai pedir a prisão preventiva de Natalia Mingoni Ponte, mãe do menino Joaquim, encontrado morto em novembro. O representante do Ministério Público também vai denunciá-la por omissão.

“Ela tinha condições de evitar o que ocorreu”, disse o promotor, citando o histórico de Guilherme Longo, padrasto do menino, indiciado semana passada por homicídio triplamente qualificado.

Investigação

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, titular da GIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto, pediu a prisão preventiva de Guilherme na conclusão do inquérito. O documento foi finalizado nesta quinta-feira (26).

O inquérito apontou que o padrasto é o principal suspeito da morte. Guilherme foi indiciado por homicídio triplamente qualificado - meio cruel, motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.

A suspeita é que Joaquim tenha morrido por overdose de insulina - ele era diabético - e depois o corpo foi jogado no córrego do Tanquinho, na zona Norte de Ribeirão. O corpo do menino foi encontrado dia 10 de novembro, no rio Pardo, em Barretos.

A reportagem do A Cidade tentou falar com o advogado da Natália, Cássio Alberto, mas não conseguiu localiza-lo. Já o advogado de Guilherme, Antônio Carlos de Oliveira, diz que pretende trancar a ação.

“Se a denúncia chegar ao Judiciário, nós vamos propor um habeas corpus no Tribunal de Justiça, visando o trancamento da ação penal, já que não há indícios contra o Guilherme”, disse.

 

 

 

Fonte:http://www.jornalacidade.com.br/noticias/policia/NOT,2,2,911818,MP+vai+pedir+a+prisao+preventiva+e+denunciar+a+mae+de+Joaquim+por+omissao.aspx