segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Joaquim - Sem confissões nem provas, caso é desafio


Dependente químico, principal suspeito da morte de Joaquim diz que tomou insulina para ?se acalmar?
 
 O caso Joaquim virou um quebra-cabeças em que a Polícia Civil precisa juntar as peças.

As contradições nas declarações de Natalia Mingoni Ponte e Guilherme Raymo Longo desafiam os policiais a decifrar o que aconteceu na casa da rua brigadeiro Tobias de Aguiar, 274 na madrugada do dia 5 de novembro.

Segundo Guilherme, ele colocou Joaquim na cama brincando com um celular por volta da meia noite e teria discutido com o menino que não queria dormir.

Logo em seguida, ele teria saído a pé em busca de drogas, teria voltado, enxugado o guarda-chuva para Natália não perceber a sua saída e foi dormir. No entanto, ele diz que acordou durante a madrugada para dar mamadeira para Victor Hugo, o filho de quatro meses.

Já Natália contou para a Polícia Civil que dormiu a noite toda e que quando acordou pela manhã e foi dar insulina para Joaquim ele não estava na cama.

O casal diz que a porta da sala estava destrancada, mas o portão estava fechado e que não havia a possibilidade da criança sair.

Depois de 12 dias, a Polícia Civil quer saber o que aconteceu na madrugada. Quem conta a verdade? A mãe dormiu a noite inteira? Onde foi parar o celular de Guilherme que Joaquim brincava? Qual foi o motivo do crime?

Para a Polícia Civil, Joaquim, que era portador de diabetes tipo 1, foi vítima de uma overdose de insulina aplicada por Guilherme. Ele nega o fato e diz que é inocente. A família de Natália acredita que ela tenha sido dopada por Guilherme e por isto ouviu o que teria se passado na casa.

As duas versões de Natália sobre Guilherme

A mulher amorosa e dedicada da semana em que Joaquim ficou desaparecido se transformou em uma esposa vítima de agressões. Nas entrevistas, ao lado de Guilherme Longo, Natália Ponte fazia questão de aparecer de mãos dadas com o marido.

Depois que viu o corpo do filho Joaquim, resgatado após cinco dias no rio Pardo, resolveu acusar o marido: “ele é agressivo e me ameaçou de morte”. Ela também contou que Guilherme teria ameaçado jogar na parede Vitor Hugo, o filho do casal de apenas quatro meses.

Natália também disse ao delegado Paulo Henrique de Castro, que investiga o caso, que chegou a ser esganada pelo marido que manifestava comportamento agressivo e que tinha ciúmes de Joaquim, por ele se parecer com o pai biológico, Artur Paes.
 
 
 
 
Fonte:http://www.jornalacidade.com.br/noticias/policia/NOT,2,2,900659,Sem+confissoes+nem+provas+caso+e+desafio.aspx
 
 
 

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