quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Caso Joaquim - Guilherme tem perfil de psicopata, afirma delegado


Informação foi divulgada nesta segunda pelo delegado Paulo de Castro, ao citar perfil psicológico do padrasto.
 
Delegado afirmou que Guilherme Longo se manteve frio durante toda a investigação (Foto: 22.nov.2013 - F.L.Piton / A Cidade)

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro responsável pela investigação do desaparecimento e morte de Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, disse nesta segunda-feira (16) que o perfil psicológico do padrasto da criança, Guilherme Longo, se aproxima do de um psicopata.

“Ele se manteve sempre frio durante toda a investigação”, afirmou, em entrevista à EPTV.
Sobre a mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte Marques, o policial afirmou que o rumo das investigações não fornecem evidências do seu envolvimento com o desaparecimento e morte do filho.

Joaquim foi encontrado morto no dia 9 do mês passado no rio Pardo, no município de Barreto, depois de estar desaparecido por cinco dias. Guilherme e Natália foram presos no dia seguinte. A prisão temporária foi prorrogada no dia 9 deste mês, mas a mãe de Joaquim obteve um habeas corpus, que a libertou da prisão na quarta-feira passada.

Pedido de soltura

Nesta segunda, Guilherme Longo teve o pedido de revogação de prisão temporária negado pela Justiça de Ribeirão Preto. Esta foi a segunda vez que Longo teve a liberdade negada.
De acordo com a decisão da juíza Joice Sofiati Salgado, há indícios de autoria e materialidade do crime.

“[...] o fato de o requerente ser primário não se mostra suficiente para garantir a concessão da revogação postulada, podendo ele se evadir, especialmente tendo em vista a repercussão social dos fatos”, declara a juíza no documento.

O pedido de revogação da prisão temporária foi feito na última sexta-feira, pelo advogado que representa Longo, Antônio Carlos de Oliveira.

Além do pedido, Oliveira também pede o efeito extensivo da liminar de habeas corpus, concedido a Natália Ponte.
 

Como ocorreu em novembro, cão da PM fez o mesmo trajeto (Foto: Carlos Trinca / EPTV)

MP pede para cão farejador refazer trajeto

A pedido do Ministério Público, a polícia voltou a utilizar nesta segunda o cão farejador Apache para voltar a cheirar as roupas de Guilherme e Joaquim, para se tentar saber o que teria ocorrido na noite do desaparecimento da criança.

Repetição

Assim como em novembro, o animal fez o mesmo trajeto já feito em novembro, que se iniciou na casa da família, no Jardim Independência (zona Norte) até o córrego localizado nas proximidades da residência.

“O perito questionou o trajeto que o cão fez e os procedimentos que ele adotou para fazer essa busca”, disse nesta segunda, à EPTV, o tenente da Polícia Militar, Jesus de Oliveira Júnior.
 
 
 
Fonte:http://www.jornalacidade.com.br/noticias/policia/NOT,2,2,909440,Guilherme+tem+perfil+de+psicopata+afirma+delegado.aspx
 
 
 

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