Informação foi divulgada nesta segunda pelo delegado Paulo de Castro, ao citar perfil psicológico do padrasto.
Delegado afirmou que Guilherme Longo se manteve frio durante toda a investigação (Foto: 22.nov.2013 - F.L.Piton / A Cidade)
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro responsável pela investigação do desaparecimento e morte de Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, disse nesta segunda-feira (16) que o perfil psicológico do padrasto da criança, Guilherme Longo, se aproxima do de um psicopata.
“Ele se manteve sempre frio durante toda a investigação”, afirmou, em entrevista à EPTV.
Sobre a mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte Marques, o policial afirmou que o rumo das investigações não fornecem evidências do seu envolvimento com o desaparecimento e morte do filho.
Joaquim foi encontrado morto no dia 9 do mês passado no rio Pardo, no município de Barreto, depois de estar desaparecido por cinco dias. Guilherme e Natália foram presos no dia seguinte. A prisão temporária foi prorrogada no dia 9 deste mês, mas a mãe de Joaquim obteve um habeas corpus, que a libertou da prisão na quarta-feira passada.
Pedido de soltura
Nesta segunda, Guilherme Longo teve o pedido de revogação de prisão temporária negado pela Justiça de Ribeirão Preto. Esta foi a segunda vez que Longo teve a liberdade negada.
De acordo com a decisão da juíza Joice Sofiati Salgado, há indícios de autoria e materialidade do crime.
“[...] o fato de o requerente ser primário não se mostra suficiente para garantir a concessão da revogação postulada, podendo ele se evadir, especialmente tendo em vista a repercussão social dos fatos”, declara a juíza no documento.
O pedido de revogação da prisão temporária foi feito na última sexta-feira, pelo advogado que representa Longo, Antônio Carlos de Oliveira.
Além do pedido, Oliveira também pede o efeito extensivo da liminar de habeas corpus, concedido a Natália Ponte.
MP pede para cão farejador refazer trajeto
A pedido do Ministério Público, a polícia voltou a utilizar nesta segunda o cão farejador Apache para voltar a cheirar as roupas de Guilherme e Joaquim, para se tentar saber o que teria ocorrido na noite do desaparecimento da criança.
Repetição
Assim como em novembro, o animal fez o mesmo trajeto já feito em novembro, que se iniciou na casa da família, no Jardim Independência (zona Norte) até o córrego localizado nas proximidades da residência.
“O perito questionou o trajeto que o cão fez e os procedimentos que ele adotou para fazer essa busca”, disse nesta segunda, à EPTV, o tenente da Polícia Militar, Jesus de Oliveira Júnior.
Fonte:http://www.jornalacidade.com.br/noticias/policia/NOT,2,2,909440,Guilherme+tem+perfil+de+psicopata+afirma+delegado.aspx
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