Por: Davi Marques Pastrelo
Há poucos dias passado em frente ao antigo estádio Municipal vi que parte dele estava sendo demolido. O motivo é a ampliação do estacionamento do Clube Araraquarense. Muito além do descaso com sua história que não é privilégio de Araraquara, mas de todo o Brasil, lembro-me de uma conquista importante da Ferroviária naquele campo.
Poderia citar inúmeros prédios e construções antigas que deveriam merecer mais atenção da administração municipal e das autoridades competentes. Outro caso recente é o da estação de trens de Tutóia, que teve parte de suas casa destruída para a construção do novo contorno ferroviário de Araraquara.
Lembro-me de que nos Jogos Abertos do Interior de 2000, assisti ao time sub -20 da Ferroviária conquistar o título contra o Esporte Clube Suzano (ECUS). Era uma época bastante difícil para os torcedores grenás que desde 1996 não viam seu time da Primeira divisão.
A partida foi difícil e no primeiro tempo o placar marca 3 a 0 para os visitantes. No segundo tempo foi emocionante ver a torcida afeana transformar o estádio numa "La Bombonera Grená", aconteceu de tudo até gol de empate (impedido) da Ferrinha que levou o jogo para os pênaltis. O batedor do time adversário isolou a bola e a Ferroviária foi campeã.
Não pretendo me pronunciar aqui sobre o mérito ou direito de demolição ou reforma do estádio, já que se trata de uma propriedade privada. entretanto, é visível o descaso para com a história e prédios antigos em Araraquara e porque não dizer em todo o país.
Lembro-me de que nos Jogos Abertos do Interior de 2000, assisti ao time sub -20 da Ferroviária conquistar o título contra o Esporte Clube Suzano (ECUS). Era uma época bastante difícil para os torcedores grenás que desde 1996 não viam seu time da Primeira divisão.
A partida foi difícil e no primeiro tempo o placar marca 3 a 0 para os visitantes. No segundo tempo foi emocionante ver a torcida afeana transformar o estádio numa "La Bombonera Grená", aconteceu de tudo até gol de empate (impedido) da Ferrinha que levou o jogo para os pênaltis. O batedor do time adversário isolou a bola e a Ferroviária foi campeã.
Não pretendo me pronunciar aqui sobre o mérito ou direito de demolição ou reforma do estádio, já que se trata de uma propriedade privada. entretanto, é visível o descaso para com a história e prédios antigos em Araraquara e porque não dizer em todo o país.
A História do Estádio Municipal:
Inaugurado em 1912 o antigo estádio municipal de Araraquara, estádio Tenente Siqueira Campos, atualmente pertence ao Clube Araraquarense está sendo demolido.
O estádio localizado no centro da cidade, na Rua Adélia Izique (rua 9), ao lado do Cemitério Municipal, teve seu nome mudado para "Estádio Municipal Cândido de Barros" em 1994, através de um projeto de lei do então vereador Omar de Souza e Silva (Mazinho). A mudança de nome não impediu que a população continuasse a se referir a ele como “Estádio Municipal”.
Quem foi Cândido de Barros:
Advogado, jornalista e fundador da "Liga Araraquarense de Futebol" em 1942, Cândido de Barros foi advogado da Prefeitura e chegou a tomar posse como prefeito nomeado em 1947. Ele se aposentou em 1963, mas continuou atuando como advogado. Morreu em 1993.
Os dois estádios:
A construção do novo Estádio Municipal no Jardim Botânico, é fruto das negociações entre a Prefeitura Municipal e o Clube Araraquarense, que possibilitou a permuta da antiga sede do Clube, o Palacete Esplanada das Rosas, onde hoje funciona a Secretaria de Cultura e Fundart, com o antigo Estádio Municipal. Além da sede, a prefeitura recebeu R$ 3 milhões utilizados para a aquisição do estádio da Ferroviária e para a construção do novo Estádio Municipal, no Jardim Botânico.
Fontes: http://cacellain.com.br/blog/?s=araraquara&searchsubmit=
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