quarta-feira, 18 de setembro de 2013

História de Santa Lúcia

Por: Davi Marques Pastrelo 


A origem das cidades de Américo Brasiliense e Santa Lúcia foi a Sesmaria do Rancho Queimado, que foi desmembra da Sesmaria do Ouro. Esta foi comprada em 1854 por Germano Xavier de Mendonça, adquirida de Veridiana Duarte Novaes, freira do convento de Itu - SP.

O antigo prédio da estação de trem foi inaugurado em 1° de Abril de 1892 e a cidade passou a se desenvolver em função da ferrovia, esse é o motivo pelo qual a principal rua da cidade margeia os trilhos da Antiga Cia. Paulista.

Em 1907, haviam na vila somente algumas casas de comércio e não era possível desenvolver a povoação por não haver acordo para a venda de terrenos.

No mesmo ano, por iniciativa do Sr. Bento de Abreu Sampaio Vidal, os senhores Ângelo Buttignon; Caetano Pescuzzi; Joaquim Carvalho de Oliveira; Coronel José Xavier de Mendonça (filho de Dona Luciana Machado de Campos – proprietária das terras); Capitão José Xavier de Mendonça Filho; João Borba; Andrelino Correa; Coronel Luiz Pinto Ferraz e o Capitão Augusto Simões Duarte compraram terras de dona Luciana.

O Dr. Jorge Ramos, dividiu as terras em lotes e ruas. Santa Lúcia nascia em 7 de abril de 1907 com o lançamento da pedra fundamental da Igreja Matriz, o nome foi escolhido em homenagem à proprietária, Luciana Machado de Campos, viúva de Germano Xavier de Mendonça.

Pelo fato de não haver no Calendário Religioso uma santa com o nome de Luciana, optou-se por Santa Lúcia. A padroeira da cidade é Santa Luzia, o Vigário de Araraquara Padre Antonio Cesarino rezou a missa campal e fez a benção.

Em 19 de dezembro de 1910 a povoação foi elevada a Distrito de Paz, pelo Decreto nº 1227. Para a emancipação do distrito, foi formada uma comissão de moradores, fato que só ocorreu em 1º de janeiro de 1959, pela Lei nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959.

Santa Lúcia em 1915 - Fonte: Arquivo Rodolfo Telerolli.

As primeiras fazendas de café do povoado foram criadas por Luiz Caetano de Sampaio, Tenente Antonio José Batista, Inácio José Batista, Germano Xavier de Mendonça, Luiz Pinto Ferraz (o velho), Joaquim Carvalho de Oliveira, Cândido Mariano Borba, Sebastião Domingues da Silva e Cel. Joaquim Duarte Pinto Ferraz.

Santa Lúcia passou a ser chamada de "Cidade das Palmeiras", pela Lei nº 135, de 22 de novembro de 1967, devido ao grande número de palmeiras imperiais plantadas nas principais avenidas da cidade. As mudas foram trazidas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, pelo Sr. Bento de Abreu Sampaio Vidal, proprietário da Usina Maria Isabel (atualmente desativada), na Fazenda Alpes.

Cabine de controle da C.P. (Companhia Paulista de Estradas de Ferro) em Santa Lúcia

Fonte: Arquivo Rodolfo Telerolli, Álbum: Araraquara 1915.

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